Você está visualizando atualmente Cetesb opera  no Pico do Jaraguá a 60ª estação de qualidade do ar de SP

O Pico do Jaraguá, com 1.135 m, é o ponto mais elevado da cidade de São Paulo, explicando a denominação que, em tupi-guarani, significa “Senhor dos Vales”. É neste local que se encontra instalada a nova estação automática de monitoramento da qualidade do ar que passa a ser operada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Com essa unidade, a rede da Cetesb passa a contar com 29 estações na Região Metropolitana de São Paulo e 31 no Interior e no Litoral.

Localizada a poucos metros do topo, a estação encontra-se na direção preferencial dos ventos em relação às emissões da região para as áreas vizinhas. Com os dados dessa estação, a Cetesb poderá ainda avaliar a contribuição das fontes a noroeste da cidade de São Paulo.
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A nova estação é fruto de um projeto temático coordenado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da Universidade de São Paulo, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para estudar o comportamento dos aerossóis na atmosfera e os efeitos das alterações climáticas e sua influência na qualidade do ar. Com a conclusão do projeto, a Cetesb, que participou dos estudos, assumiu a operação da estação que passou a integrar a sua rede de monitoramento da qualidade do ar.

Os dados gerados serão disponibilizados em tempo real no endereço eletrônico da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br).

A estação foi configurada para medir os seguintes poluentes: ozônio (O3), partículas inaláveis finas (MP2,5) e óxidos de nitrogênio (NO e NO2), além de parâmetros meteorológicos como direção e velocidade dos ventos, temperatura e umidade relativa do ar.

Uma das finalidades da estação é a medição das concentrações de poluentes atmosféricos em local afastado das fontes de emissão, subsidiando a geração de conhecimentos sobre os mecanismos de formação e transporte desses compostos químicos, bem como as interações entre eles. O IAG vai realizar no local medições de gases de efeito estufa como dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4).

Texto: Newton Miura
Foto: EQQ